FORSEE : Indicateur évalué
Indicador 2.4 : Estado Fitossanitário | |
Custos Custo Total (inclui recolha de dados, Custo por parcela | Resultados Figura 1 – Número de danos por espécie e por tipo de povoamento Figura 2 – Tipo de danos em eucalipto por tipo de povoamento Figura 3 – Tipo de danos em pinheiro por tipo de povoamento Figura 4 – Área ardida de floresta por ano |
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Problemas e Melhorias O período de recolha de dados fitossanitários não foi o mais favorável para a observação de sintomas e/ou agentes das principais pragas e doenças nos povoamentos existentes. Também não foi possível implantar o dispositivo delineado para avaliação da sanidade florestal em grande parte dos locais de amostragem, devido a restrições como declives acentuados e vegetação do sub coberto com densidade elevadas. | |
Conclusões A floresta da Lousã é constituída essencialmente por povoamentos de Pinheiro bravo e Eucalipto, por conseguinte é dentro destes povoamentos que foi registado um maior número de danos resultantes de agentes bióticos. Os principais sintomas ocorrem ao nível da copa, nomeadamente nas agulhas e nas folhas. Em povoamentos de resinosas é frequente encontrar ninhos de processionária (Thaumetopoea pityocampa) e respectivos sintomas de desfoliação. Nestes povoamentos é também frequente encontrar as árvores mais velhas com feridas por resinagem. Em povoamentos de eucalipto observam-se sinais de folhas roídas por desfoliadores como Gonipterus scutellatus, e folhas aparentemente verdes, mas com diversos pontos coloridos. Ao nível do tronco observam-se em alguns povoamentos árvores com sintomas de cancro. Nos povoamentos em geral é habitual encontrar deformações ao nível do tronco, como curvatura basal, bifurcação do tronco, existência de ramos grossos e inclinação do tronco. Em Portugal o fogo florestal é um significante agente abiótico. A fisiografia desta região, conjugada com a estrutura dos povoamentos com elevada densidade no sub-coberto, resulta numa vulnerabilidade destes, existindo anos em que as condições climatéricas intensificam a sua propagação pela área florestal da região. | |
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