FORSEE : Indicateur évalué

Indicador 4.7 : Valor paisagístico da floresta

Custo

Custo Total

928.41€

Custo por ha

0.11 €

(inclui aquisição da ocupação do solo e processamento da informação)

Resultados

Tabela 6 – Resultados ao nível da paisagem

table1

table2

Figura 9 – Compexidade (fractal) e forma (shape) das manchas

table3

Figura 10 - Distância média ao vizinho mais próximo

table4

Figura 11 - Área de interior total (TCA) e área média das manchas com área de interior

Observações

A zona piloto é essencialmente constituída por áreas com pinheiro bravo puro ou misto e por eucalipto, enquanto que a área de folhosas diversas autóctones é muito pequena. Ambas as espécies apresentam uma grande dispersão na área das manchas sendo contudo as áreas de eucalipto de menor dimensão. De facto, o desvio padrão é superior à área média em ambos os casos. Nos outros estratos a dispersão de valores de área média é menor. Saliente-se ainda o grande número de manchas de pequena dimensão nas folhosas diversas denunciando a sua elevada fragmentação.

A dimensão fractal pode relacionar-se com o grau de intervenção humana. Quanto maior a dimensão fractal, mais complexo é o limite da mancha associada e menor o grau de influência antrópica. Limites complexos estão associados neste tipo de paisagem a manchas originadas por regeneração natural. Assim, são os povoamentos puros de folhosas e os mistos de folhosas que apresentam menor intervenção humana e maior complexidade no limite das suas manchas. Por outro lado, são os povoamentos de eucalipto que, por terem maior intervenção humana, apresentam formas menos complexas.

A distância ao vizinho mais próximo varia entre os 970 e os 220 nos diversos estratos. Os estratos menos representados são os que se encontram mais afastados uns dos outros. Note-se no entanto que no caso do estrato G1, as manchas são muitas e pequenas, mas localizam-se todas na proximidade das linhas de água, o que explica a menor distância entre elas.

A extensão de habitats de interior (core area), outra medida de fragmentação dos habitats, mostra que as folhosas (G1) são muito fragmentadas. Em oposição, os povoamentos de pinheiro bravo e eucalipto, ocupam manchas de grande dimensão com grande percentagem de áreas de interior, frequentemente contínuas ou com pequena distância entre elas, o que denuncia a vulnerabilidade ao risco de incêndio que estas paisagens apresentam.

Problemas e melhorias

A Classificação da EUNIS, por agregar os estratos, não permite uma análise mais cuidada das métricas da paisagem, nos estratos de folhosas diversas com maior biodiversidade. Deveria trabalhar-se com um nível mais elevado de desagregação.

Conclusões

A zona piloto apresenta características comuns às paisagens da região centro do país, com extensas áreas ocupadas com pinheiro bravo e eucalipto e pequenas manchas residuais, muito fragmentadas de folhosas autóctones, espécies estratégicas sobre o ponto de vista da biodiversidade.

logo1logo2celpa
Projet cofinancé par l'Union Européenne
Initiative Communaitaire FEDER
INTERREG IIIB Espace Atlantique